O que é HTTPS: Entende como ele protege a navegação da Internet

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Na Internet, os sites visitados começam com “HTTP” ou “HTTPS”. Mas qual é a diferença entre as duas siglas? O que querem dizer? É importante entender as especificações para entender se a navegação em uma determinada página é segura. Dessa forma, é mais fácil proteger informações como logins e senhas de e-mails e redes sociais e dados de cartões de crédito.

O que é HTTPS

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Em primeiro lugar, o HTTP (Hypertext Transfer Protocol) é um protocolo que permite ao seu computador trocar informações com o servidor que abriga o site. Isso significa que, uma vez conectada de acordo com esse protocolo, a máquina pode receber e enviar qualquer conteúdo de texto – o código que faz com que o navegador visite a página.

O problema com HTTP é que em redes Wi-Fi ou outras conexões vulneráveis ​​a phishing (fraude eletrônica) e ataques de hackers, pessoas mal-intencionadas podem cruzar o caminho para interceptar os dados transmitidos com relativa facilidade. Portanto, a conexão HTTP não é segura.

Esta é a fonte do HTTPS (Secure Hypertext Transfer Protocol), que insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre um computador e um servidor. Em sites com endereços HTTPS, as comunicações são criptografadas, o que melhora muito a segurança dos dados. Parece que o cliente e o servidor estão conversando em uma linguagem que apenas os dois entendem, por isso é difícil interceptar informações.

O que é HTTPS

Para determinar se você está navegando em um site criptografado, basta verificar a barra de endereço, onde as letras HTTPS e o símbolo de cadeado usual podem ser reconhecidos e que denota segurança. Além disso, o usuário deve visualizar uma bandeira com o nome do site, pois a conexão segura também identifica páginas na Internet por meio de seu certificado.

O que é HTTPS

Como se proteger com HTTPS

Infelizmente, não há HTTPS em todo lugar. Na verdade, os usuários contam com sites que oferecem suporte a essa conexão para aproveitar a codificação. Porém, em muitos casos, a conexão segura está presente mas deve ser habilitada manualmente, caso você deseje mais privacidade.

É o caso do Facebook, incluindo conexões feitas por HTTPS em 2011. Por padrão, os usuários da rede social acessam o site via HTTP, mas isso pode ser facilmente alterado nas configurações do seu perfil. Outras redes sociais como Twitter, Pinterest e Google+ também contam com acesso via HTTPS. O Google, aliás, inclui HTTPS até em suas pesquisas no buscador.

O que é importante ter em mente é que qualquer serviço online no qual seja necessário digitar uma senha para logar ou, principalmente, enviar dados de cartão de crédito, precisa de conexão via HTTPS. Por essa razão, os sites de banco utilizam esse protocolo para garantir a privacidade dos dados fornecidos pelos clientes.

Sempre tente usar HTTPS em sites que fornecem esse recurso e tenha cuidado ao enviar suas informações para páginas não seguras, já que há chances significativas de que hackers acessem as informações e senhas, utilizando os dados os mais diversos fins.

Uma maneira fácil de ativar o HTTPS é com extensões, como o HTTPS Everywhere para Mozilla Firefox, Google Chrome e Opera. O aplicativo ativará automaticamente a conexão criptografada no site quando possível. Com isso, o usuário evita de ficar procurando e ativando a opção segura em todas as páginas que visitar.

Precauções

Lembre-se de que HTTPS não é perfeito. Mesmo que tenha uma conexão desse tipo ativa, fique atento para tentativas de fraude. Há casos de phishing que levam o usuário para sites com HTTPS mas, na verdade, é uma página errada – eles criam uma conexão segura entre você e um servidor falso. Em outros casos, alguns sites irão imitar o símbolo do cadeado para atrair pessoas desavisadas ou até mesmo alterar o ícone do site para fazer você acreditar na sua segurança.

No final, todas as dicas sobre navegação segura ainda são válidas. Mas, desde que saiba que o site acessado é verdadeiro, procure sempre optar por uma conexão segura. Embora não seja infalível, HTTPS é, com certeza, mais seguro do que um protocolo convencional.

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